quinta-feira, 15 de outubro de 2009

É CLARO QUE TEM SINDICALISTA HONESTO - QUE SIRVA DE EXEMPLO - Matéria postada por Luiz Carlos Nogueira

9/10/2009 18:37:51 - Jornal do Senalba-MS
Presidenta devolve salários ao cofre do SENALBA

Para conferir cliquem no link:

http://www.senalbams.com.br/vernoticia.aspx?ID=1273

Demonstrando a seriedade com que conduz o Sindicato a presidenta Maria Joana Barreto Pereira depositou na conta bancária do SENALBA/MS, nesta semana, o valor referente aos salários que recebeu enquanto aguardava a decisão judicial sobre o seu afastamento do quadro de trabalhadores do SESI.

Depois que assumiu a presidência colaborando para o fortalecimento do Sindicato, Maria Joana enfrentou uma ação judicial para impedir que o Sistema Fiems a demitisse com justa causa, com alegação de abandono de Emprego. Durante este período, de dezembro de 2008 até agosto de 2009, com o consentimento dos trabalhadores em Assembléia Geral, o Sindicato efetuou o pagamento do salário da presidenta.

Em setembro deste ano, a justiça reconheceu que a demissão emitida pelo Sistema Fiems (SENAI-SESI-IEL) era ilegal, pois fere a Constituição Federal que assegura a liberdade Sindical. Assim, Maria Joana foi recolocada no quadro de empregados e a Federação restituiu os salários não pagos durante o tempo em que ela esteve com o seu contrato de trabalho suspenso.

"Por uma questão de honestidade, justiça e de caráter assim que recebi a restituição dos salários, depositei na conta do Sindicato. Se eu estava recebendo os meus vencimentos através do SENALBA, logo o valor recebido é do Sindicato", afirma a presidenta.

Fonte: Adriana Miceli - SENALBA/MS

domingo, 21 de junho de 2009

ADUFF envia: Informandes Online nº 96



SINDICATO NACIONAL DOS DOCENTES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR - ANDES-SN


Nº 96 - Brasília-DF, 19 de junho de 2009
Resumo das principais notícias publicadas esta semana em www.andes.org.br

Quatro mil servidores protestam contra privatização dos serviços públicos
Os servidores públicos federais atenderam ao chamado do Fórum Nacional contra o PLP 92 e foram às ruas, nesta terça-feira (17/6), protestar contra o projeto que privatiza os serviços públicos, inclusive os essenciais. Em Brasília (DF), a passeata que ocupou a Esplanada dos Ministérios contou com a participação de 4 mil servidores, conforme cálculo dos organizadores, e 3 mil, segundo a Polícia Militar. Leia mais>>

NOTA DA DIRETORIA: Sucesso na mobilização contra o PLP 92/07
O ANDES-SN, como entidade integrante do Fórum Nacional de Lutas contra o PLP 92/07 – que autoriza o poder público a instituir as chamadas Fundações Estatais de Direito Privado –, participou das manifestações realizadas em Brasília, no dia 17/06, com o objetivo de barrar sua votação, na Câmara dos Deputados. Leia mais>>

Povo haitiano vive exploração econômica e repressão política
Depois de denunciarem ao Senado Federal o caráter repressor da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti – Minustah (sigla derivada do francês: Mission des Nations Unies pour la stabilisation en Haïti), os haitianos Didier Dominique e Frantz Dupuche falaram ao InformANDES Online sobre a luta daquele povo por um novo salário mínimo, denunciando, mais uma vez, a utilização das missão da ONU como instrumento de repressão pela “burguesia têxtil”. Leia mais>>

Reportagem do Estadão relata relações do líder do Proifes com o governo federal As estranhas relações do líder do Proifes com o governo federal foram destaque da edição de segunda-feira (15/6) do jornal O Estado de S. Paulo . A reportagem “Líder de professores atua no governo”, publicada na página 8 do 1º caderno, relata que o ANDES-SN vai pedir ao Ministério Público Federal – MPF que investigue o projeto de extensão mantido entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Ministério do Planejamento, no valor de R$ 370 mil, que beneficia o presidente do Proifes. Leia mais>>

'Regularização do registro sindical é certeza do dever cumprido', diz deputado
O deputado Mauro Nazif (PSB-RO), presidente da subcomissão da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP da Câmara dos Deputados, criada para auxiliar o ANDES-SN na interlocução com o governo federal, comemorou o restabelecimento do registro sindical da entidade, conforme despacho do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, publicado no Diário Oficial da União, em 5/6. Leia mais>>

Empresários defendem seus interesses na comissão da reforma universitária
A quinta reunião ordinária da comissão especial que analisa o Projeto de Lei nº 4.212/04 (reforma universitária) foi realizada ontem (16/6), na Câmara dos Deputados, com a participação de representantes de sete entidades empresariais. Todos defenderam bem seus interesses, criticando a falta de uma “regulamentação estrutural” para o setor compatível com suas visões e a atuação do Ministério da Educação e Cultura – MEC, que para eles assumiu o papel de regulador do setor. Leia mais>>

ENTREVISTA/Ciro Correia: O outro lado da expansão universitária
O presidente do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior critica as recentes medidas anunciadas pelo Governo Federal para a universidade pública.
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Governo empresta ao FMI dinheiro que corta das áreas sociais
O governo emprestará US$ 10 bilhões ao FMI, comprando parte dos US$ 500 bilhões em títulos desta instituição, que serão emitidos para permitir que o Fundo possa continuar emprestando e impondo aos países as suas políticas que se mostraram falidas pela crise global, como as privatizações e os cortes de gastos sociais. Leia mais>>

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Festas de 1º de Maio reúnem 900 mil pessoas em São Paulo



Festa de 1º de Maio da Força Sindical em Santana, zona norte de São Paulo

EPAMINONDAS NETO
YGOR SALLES
da Folha Online

Atualizado às 16h42.

As três principais festas das centrais sindicais pelo 1º de Maio reúnem cerca de 800 mil pessoas em São Paulo, número bem menor que em anos anteriores. O maior público compareceu à festa da Força Sindical, na zona norte: 600 mil pessoas, segundo estimativas da PM (Polícia Militar). A festa da UGT (União Geral dos Trabalhadores), na região central, tem público de 200 mil segundo a organização do evento, e a da CUT (Central Única dos Trabalhadores), na zona sul, 100 mil de acordo com a PM. Em todas, o emprego no Brasil foi o tema principal.

Na festa da Força Sindical, realizada na praça Campo de Bagatelle, em Santana, as comemorações começaram às 7h e vão até as 18h.

Neste ano, a Força estima reunir 1 milhão de pessoas para assistir 30 shows gratuitos, de artistas como os sertanejos Daniel e a dupla Rick e Renner, o padre Marcelo Rossi e o trio pop KLB. Nas festividades do ano passado, a estimativa foi de 1,2 milhão no mesmo local.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, passou pelo local de manhã. Ele disse que o mês de abril vai ser melhor ainda que o de março em termos de criação de vagas formais. Ele indicou que, inclusive, as novas vagas podem ser suficientes para deixar o saldo de empregos positivo em 2009. "Os números [fechados] de abril eu ainda não tenho, mas vai ser melhor que março."
Robson Ventura/Folha Imagem



Além dos shows, o público também já foi 'submetido' ao habitual regime de discursos políticos. Passaram pelo palco da Força os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Aldo Rebelo (PC do B-SP), o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) e o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma participação marcada para as 17h (hora de Brasília), por meio de transmissão ao vivo do Rio, que deve ser mostrada no telão disponível no palco.

Na festa da CUT em Cidade Dutra (zona sul), a festa sem grandes shows e patrocínio --decisão da própria sindical, que decidiu não pedir fundos às empresas por causa da crise econômica-- atrai público bem inferior à média. A central também promove atos no Itaim Paulista (zona leste), até as 18h. Entre os destaques estão apresentações do Teatro Mágico e Tribo de Jah.

Quem falou sobre emprego por lá foi o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). Ele disse o governo não pretende atrelar as ajudas e incentivos dados à indústria à obrigação de manter o nível de emprego. Segundo ele, tal atitude não produz resultado positivo e já mostrou, em outros tempos, que não funciona.

Segundo ele, como sindicalista, entende a reivindicação das centrais sindicais para a manutenção de empregos. "Mas, ao mesmo tempo, o governo tem a preocupação de não engessar os setores", afirmou, lembrando que determinadas empresas de um mesmo setor podem ter condições de contratar, enquanto outras, por uma questão de mercado, têm mais dificuldades.

As centrais sindicais UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) fazem neste ano uma festa conjunta, que ocorre na avenida São João (centro) desde as 13h.

Os shows programados são de Victor & Leo, Daniel, Alexandre Pires, Leci Brandão, KLB, Sorriso Maroto, Inimigos da HP, entre outros.

Das principais centrais sindicais, apenas a Conlutas não fará festa na comemoração do 1º de Maio. Porém, programou um ato político na praça da Sé (centro).

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Dagoberto e Brizola Neto serão líderes do PDT na Câmara


Deputado Dagoberto Nogueira (MS)

O PDT, em reunião de sua bancada federal e Executiva Nacional, elegeu na tarde de ontem, por unanimidade, o deputado Brizola Neto(RJ), 30 anos - neto do líder histórico do PDT, Leonel Brizola- novo líder na Câmara dos Deputados pelos próximos seis meses, até 31 de julho de 2009, e, então a partir de 1º de agosto assume o cargo o deputado Dagoberto Nogueira (MS), pelo mesmo período.

Na reunião, também foi escolhido o candidato à suplência de secretário da Mesa Diretora da Câmara, deputado Giovanni Queiroz(PA).

Dagoberto Nogueira é deputado federal de primeiro mandato. Antes, ele foi deputado estadual e secretário de Estado de Segurança Pública e de Produção durante os dois governos de Zeca do PT.

A ascenção de Dagoberto ao posto de líder do PDT lhe dá projeção nacional, incluindo-o no time dos mais influentes políticos do Estado, já composto pelos senadores Delcídio do Amaral (PT) e Marisa Serrano (PSDB) e pelo deputado federal Waldemir Moka (PMDB).

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Saudades do Lula do ABC (Carlos Chagas)

BRASÍLIA – Eufemismos e malandragens à parte, porque demissões são demissões, jamais “extinção temporária de postos de trabalho”, a pergunta inicial é numérica: quantos trabalhadores foram demitidos no País desde que a crise econômica começou?

Têm sinistros dizendo 600 mil. Pelo jeito é demais, ainda que a meta das megaempresas ultrapasse esse horror. As demissões por conta da crises começaram em novembro, atravessaram dezembro com satânico furor e conseguem superar-se em janeiro, que mal chegou à metade.

Mais do que reconhecer na imprevidência, na incompetência e na ambição especulativa de maus empresários a razão maior das demissões, importa verificar, hoje, o reverso da medalha. Traduzindo: a inoperância, a covardia e a submissão das centrais sindicais e da maioria dos grandes sindicatos diante da sanha dos patrões, que ao primeiro sinal de dificuldade dedicam-se à prática milenar de mandar a conta para os empregados.

Em outros tempos a categoria dos assalariados já estaria na rua, rejeitando as demissões indiscriminadas, as férias coletivas e obrigando as empresas a cumprir contratos e a respeitar os direitos trabalhistas que sobraram de demolições anteriores. Protestos, passeatas, até greve geral seriam o caminho natural para a defesa dos interesses dos trabalhadores. Nessa hipótese, o governo seria obrigado a agir, menos para liberar bilhões para atender bancos e companhias falidas, mais para corrigir as distorções do atual modelo econômico neoliberal que só privilegia o capital, massacrando o trabalho.

Por que não reduzir desde já os polpudos vencimentos e as mordomias da parte ruim do empresariado, bem como extinguir os bônus que essas pequenas quadrilhas se autodistribuem? Por que não proibir demissões enquanto não for utilizado o patrimônio privado dos proprietários, na tentativa de recuperação das empresas? Por que não devassar, multar e punir quantos preferiram especular no mercado financeiro com o capital e os lucros das companhias sob sua direção, em vez de utilizá-los para reforçar as atividades-fim?

A movimentação dos trabalhadores mudaria o processo econômico e até a História, mesmo sem necessidade da releitura de Marx. Dentro das regras do capitalismo, que adotamos, mas à margem da selvageria prevalente há décadas. Afinal, os assalariados agora condenados às profundezas constituem ampla maioria. São eles que votam às vezes enganados, já que o governo dos trabalhadores, noves fora o Bolsa-Família, transformou-se no governo dos banqueiros.

Não há, porém, que desviar do sentido principal deste comentário: tudo acontece pela incúria e a inépcia dos dirigentes sindicais, salvo raras exceções. CUT, Força Sindical e penduricalhos já aceitam a flexibilização das prerrogativas sociais, a suspensão de contratos de trabalho, a redução da jornada de trabalho e dos salários. Concluem serem as demissões inevitáveis e bajulam as entidades patronais para que suas lideranças sejam preservadas.

Convenhamos, dá saudade dos tempos do Lula do ABC, quando, mesmo enfrentando a ditadura, os trabalhadores ocuparam seu espaço...
Os mesmos nos estados

Não apenas a sucessão presidencial está nas ruas. Nos estados, as disputas pelos governos vão adiantadas. Já se posicionam os pretendentes às indicações partidárias, prevalecendo um denominador comum: os candidatos são os mesmos de sempre, com raras exceções.

Em São Paulo, surge Aloísio Nunes Ferreira, pelos tucanos, ainda que um valor maior possa alevantar-se. Caso o presidente Lula venha a disputar o terceiro mandato, dificilmente José Serra aceitará concorrer à presidência da República para perder. Assim, pleitearia a reeleição, se ela não tiver sido extinta. Do lado do PT, Marta e Eduardo Suplicy tentarão sobrepor-se a Luís Marinho, sem esquecer Antônio Palocci ressuscitado. Paulo Maluf não deverá perder a última oportunidade de disputar uma eleição majoritária, mas Orestes Quércia parece acomodado com o acordo feito com os tucanos para eleger-se numa das duas vagas de senador.

No Rio, disputará a reeleição o governador Sérgio Cabral, caso perca para Geddel Vieira Lima a indicação do PMDB para vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff. Fernando Gabeira é uma hipótese para as oposições, que sempre divididas acabarão por apresentar, também, Jandira Feghalli, Lindemberg Farias e outros. O bispo Crivella talvez não tenha desistido.

Em Minas o ex-prefeito Fernando Pimentel e o ministro Patrus Ananias pretendem a indicação do PT, com o ministro Hélio Costa pelo PMDB. Na Bahia, Geddel Vieira Lima sairá candidato do PMDB se não virar companheiro de chapa de Dilma Rousseff, mas o governador Jacques Wagner, do PT, disputará um segundo período. No Rio Grande do Sul, Yedda Cruzius recupera-se em termos de imagem, não deixando de concorrer à reeleição. Corre por fora o senador Paulo Paim, do PT, sem esquecer o ministro Tarso Genro. E Manuela Dávila.

E assim por diante, nos demais estados, onde só como exceção deve surgir candidatos novos, de novas gerações. A menos, é claro, que a crise econômica vire tudo de cabeça para baixo. Até as eleições.
E nós com isso?

Aproxima-se a posse de Barack Obama e a pergunta que mais se ouve no Brasil, entre manifestações de simpatia diante do novo presidente americano é “e nós com isso?” Porque, uma vez mais, não somos prioridade alguma para os irmãos do Norte. Tomara que ele acerte, que recupere a economia dos Estados Unidos e faça esquecer os dois lamentáveis períodos de George W. Bush, mas em termos de relacionamento, parceria ou abertura de novos horizontes entre nós, nada feito. Recebemos, como receberam os demais países do mundo, o conselho para nos fazermos representar na posse de Obama apenas pelo embaixador credenciado em Washington.

Pelo jeito eles não querem presidentes e primeiros-ministros ofuscando a cerimônia, sintoma capaz de dar a medida do que serão os primeiros meses de seu governo, quase exclusivamente voltado para dentro de suas fronteiras. Possivelmente alguma retórica será desenvolvida nos discursos e programas com relação a problemas mundiais, tipo Oriente Médio, Irã, Coréia do Norte e sucedâneos. Como estamos longe, melhor seria seguir o conselho de autor hoje pouquíssimo citado na própria China, o presidente Mao: “Apoio às próprias forças”...